Comer Blogar e Amar

Eu, você e a Angelina Jolie…

Começo esse texto com a seguinte pergunta: “O que eu, você e a Angelina Jolie temos em comum?”


Pra começar somos mulheres, já chegamos ao mundo sabendo que vamos ter que enfrentar muitas batalhas, temos que lidar com os preconceitos que muitas vezes sofremos por supostamente fazermos parte do “sexo frágil”. A verdade é que somos filha, mãe, esposa, dona de casa, profissional e ainda precisamos cuidar de nossa aparência e de nossa SAÚDE.

Pesquisas dizem que os casos de câncer de mama passaram de 1,53 por 100 mil habitantes em 1976 para 2,9 por 100 mil habitantes em 2009.

Há mais uma coisa em comum, somos seres humanos, temos livre arbítrio pra tomarmos nossas próprias decisões, sejam elas em nossa vida pessoal ou profissional. Não sou da turma que beatifica Jolie , mas também é forçar a barra dizer que ela está influenciando multidões de mulheres a tomar as mesmas decisões.
Quantas frivolidades do dia a dia são vomitadas em jornais, redes sociais e outros inúmeros veículos de comunicação, onde somos “obrigados” a lidar e nem por isso saímos por aí imitando?
O que está sendo julgado é a exposição de sua escolha? Ela que é uma figura pública, nada mais normal do que divulgar tal acontecimento.
Ou o que está sendo julgado é a decisão de realizar tal procedimento? Tomada junto a, provavelmente, melhor equipe médica.

Cabe a cada um saber o que é o melhor pra si, funcional ou não ao menos sabemos que tal procedimento existe, ou devemos nos tapar e nos fechar em nossas casas, nos esconder do mundo? Foi a escolha dela, precipitada, insana, louca, inconsequente, correta ou até mesmo errada ela deve SIM ser respeitada.
Eu nao sei você, mas nas minhas escolhas nunca ninguém aponta uma arma em minha cabeça e me obriga a fazer algo, informação nunca é demais…

**Angelina Jolie foi um dos assuntos mais comentados na rede, após divulgar sobre o procedimento que realizou de mastectomia dupla para a prevenção do cancer de mama, doença que causou a morte de sua mãe. Aqui você confere o artigo completo do The New York Times**

 

Sair da versão mobile